Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 1.873 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,872.45 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,872.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,236.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,015.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,600.00 e R$ 2,236.75, a maioria dos tratoristas agrícolas no Espírito Santo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de tratoristas agrícolas no Espírito Santo somou 74, um aumento de 9 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 65. Essa melhoria sugere que o setor agrícola está ganhando força, refletindo talvez um crescimento na demanda por serviços de tratoristas, ou melhorias nas condições econômicas locais que favorecem a contratação.
O cultivo de café é o setor que mais tem impulsionado essas contratações, com um saldo de 42 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades paisagísticas contribuíram com 16 vagas, seguidas pela criação de bovinos para corte, com 12. As atividades de apoio à agricultura e à produção florestal também se destacaram, ambas com 11 novas oportunidades de emprego. Esses dados mostram que a diversificação econômica do estado está beneficiando a ocupação de tratoristas agrícolas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.