Trabalhador da cultura de café (CBO 6226-10): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos mais amados grãos do mundo, o café. Essa é a vida de quem trabalha na cultura do café, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos. Sem exigências de formação acadêmica específica, a arte de cultivar café é passada de pai para filho, de maneira prática e eficaz. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar todas as nuances desse ofício. Os trabalhadores da cultura do café enfrentam o sol, a chuva e todas as adversidades climáticas, mas o resultado final — um café de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 1,405 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,473.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,600. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,387.75, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de café no Espírito Santo está alinhada com o salário mínimo nacional, o que pode ser visto como insatisfatório para muitos brasileiros, já que remunerações abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a existência de uma faixa salarial que vai até R$ 2,387.75 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de café no Espírito Santo registrou um saldo de 198 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 186 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por mão-de-obra, o ritmo de crescimento está mais lento do que no ano passado, refletindo possivelmente as condições econômicas e climáticas atuais.
Na análise dos setores que mais contrataram, o cultivo de café destaca-se com 186 novas vagas, quase dobrando o saldo total de contratações. Em segundo lugar, atividades de apoio à agricultura somaram 18 novos postos, seguidos pelo cultivo de mamão, que gerou 11 oportunidades. A produção de mudas e outras formas de propagação vegetal certificada e o comércio atacadista de café em grão completam a lista, com 8 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.