Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 2.289 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,429.17 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,200.00, enquanto a mediana fica em R$ 5,429.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,302.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,727.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção no Espírito Santo varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma boa qualidade de vida, acima dos R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção no Espírito Santo tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações está em -71, uma redução significativa de 55 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -16. Esses números indicam uma queda acentuada no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas na região.
Entre os setores que mais têm contribuído para as contratações, a atividade de aparelhamento de placas e execução de trabalhos em pedras lidera com 8 novas vagas. Em segundo lugar, a navegação de apoio marítimo e a construção de embarcações de grande porte, ambos com 5 vagas. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo também somam 5 vagas, assim como as outras obras de instalações em construções. Esses setores representam as áreas que ainda mantêm alguma atividade de contratação, embora em níveis limitados.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.