Professor da educação de jovens e adultos do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-05): Imagine uma sala de aula cheia de estudantes de todas as idades, desde jovens adultos até pessoas mais velhas, todos reunidos para aprender as bases do ensino fundamental. Esses professores são os condutores dessa jornada educacional, ministrando aulas em áreas como comunicação, integração social e iniciação às ciências. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Os professores atuam em diversos ambientes, desde escolas tradicionais até ONGs, lidando com uma variedade de contextos culturais e sociais. Eles trabalham tanto de forma individual quanto em equipe, adaptando-se a diferentes horários e locais, incluindo ambientes improvisados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 4,383 profissionais que atuam como Professor da educação de jovens e adultos do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,959.76 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,303.83, enquanto a mediana fica em R$ 3,959.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,370.47. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,523.16, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os salários dos professores de educação de jovens e adultos no Espírito Santo variam entre faixas que podem ser consideradas baixas a confortáveis no contexto nacional. Embora a maioria dos profissionais esteja na faixa de R$ 3,303.83 a R$ 5,370.47, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de educação de jovens e adultos do ensino fundamental no Espírito Santo até julho de 2025 registra um saldo de -7 contratações, representando uma redução de 53 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 46. Essa diminuição sugere uma tendência de retraição nas contratações para essa categoria profissional no estado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a educação infantil, tanto na creche quanto na pré-escola, com saldos de 5 e 2, respectivamente. A educação superior também se destaca, com 3 contratações na graduação e pós-graduação, e 2 na pós-graduação e extensão. Por fim, atividades de associações de defesa de direitos sociais não apresentaram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.