Monitor de ressocialização prisional (CBO 5153-30): Imagine um trabalho que requer paciência, empatia e uma pitada de coragem. Esses profissionais atuam dentro de prisões, buscando garantir a atenção, defesa e proteção de pessoas em situação de risco pessoal e social. Sem exigências específicas de escolaridade, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, mas a chave está na formação profissional adequada. Os monitores lidam diariamente com situações de risco, interagindo com indivíduos que podem apresentar alterações de comportamento ou agressividade. Suas jornadas são intensas, podendo ocorrer em turnos variados, incluindo noites e finais de semana, e requerem uma equipe multidisciplinar para dar suporte.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 1,664 profissionais que atuam como Monitor de ressocialização prisional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,518.36 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,442.10, enquanto a mediana fica em R$ 4,518.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,705.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,116.04, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos monitores de ressocialização prisional no Espírito Santo (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de aumentar a remuneração com mais experiência e habilidades adicionais é um ponto positivo para quem busca estabilidade no longo prazo.