Engenheiro civil (CBO 2142-05): Esses profissionais são os verdadeiros arquitetos do mundo físico, transformando ideias em estruturas sólidas que resistem ao tempo e aos elementos. Para se tornar um engenheiro civil, é necessário ter uma formação superior em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, além de estar registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A experiência é fundamental, com média de cinco anos para engenheiros e dois anos para tecnólogos. O dia a dia desses profissionais varia bastante, indo desde escritórios climatizados até obras ao ar livre, passando por ambientes subterrâneos ou confinados. Independentemente do local, o objetivo é sempre o mesmo: garantir que os edifícios, pontes, estradas e outras infraestruturas sejam construídas de maneira segura e eficiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 1,316 profissionais que atuam como Engenheiro civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 10,815 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,891.18, enquanto a mediana fica em R$ 10,815, com o terceiro quartil chegando a R$ 13,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,570.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os engenheiros civis do Espírito Santo têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e atrativos no contexto brasileiro. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional considerável. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos no rendimento financeiro, proporcionando uma escalada na carreira bastante promissora.
O mercado de trabalho para engenheiros civis no Espírito Santo tem mostrado uma reversão significativa nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -60, uma redução de 157 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 97. Essa mudança reflete uma diminuição na demanda por profissionais da área, possivelmente devido a fatores econômicos ou mudanças no setor de construção.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar engenheiros civis. A construção de edifícios lidera com 53 novas vagas, demonstrando que há ainda oportunidades em projetos imobiliários. Em segundo lugar, o suporte técnico e manutenção em TI contribuiu com 4 vagas, seguido pela administração pública e serviços combinados de escritório, ambos com 3 vagas. A construção de embarcações de grande porte também adicionou 2 vagas, mostrando diversidade nas áreas de atuação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.