Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 1.376 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,603.97 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,528.96, enquanto a mediana fica em R$ 1,603.97, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,641.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,951.02, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,528.96 e R$ 1,641.53, a maioria dos cobradores no Espírito Santo ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. Apesar disso, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora a margem seja relativamente limitada. Isso sugere que, com esforço e dedicação, é possível alcançar uma remuneração mais alta, mas o potencial de aumento é moderado.
O mercado de trabalho para cobradores de transportes coletivos no Espírito Santo até julho de 2025 registra um saldo de -116, representando uma redução de 60 contratações em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda sinaliza um desafio para o setor, que enfrenta dificuldades em manter o equilíbrio entre contratações e desligamentos.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional, lidera com um saldo de 8. Apesar disso, outros setores como transporte escolar, transporte rodoviário coletivo de passageiros com itinerário fixo, intermunicipal, e sob regime de fretamento, apresentam saldos negativos, refletindo uma tendência geral de redução nas contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.