Carregador (veículos de transportes terrestres) (CBO 7832-15): Imagine a cena de um depósito lotado de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. No meio disso tudo, há um grupo de profissionais que parecem ter superpoderes para organizar e mover tudo isso com facilidade. Esses são os carregadores de veículos de transportes terrestres. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, basta um pouco de prática e habilidade para dominar o ofício. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios de empilhar, mover e transportar cargas de todos os tipos. Trabalham em ambientes variados, desde depósitos fechados até áreas ao ar livre, e podem lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar das vezes em que o trabalho pode ser árduo e exigir muita força física, a sensação de ver uma carga bem organizada e pronta para viagem é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 2,787 profissionais que atuam como Carregador (veículos de transportes terrestres), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,589.69 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,498.20, enquanto a mediana fica em R$ 1,589.69, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,863.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,608.59, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,498.20 e R$ 1,863.00, a maioria dos carregadores no Espírito Santo ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há uma margem de crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica oportunidades para melhorias salariais com experiência e dedicação.
No mercado de trabalho para carregadores de veículos de transporte terrestre no Espírito Santo, o saldo de contratações até julho de 2025 soma 150, uma redução de 34 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o setor mantém um saldo positivo, sinalizando que ainda há demanda por esses profissionais, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a carga e descarga, que adicionou 106 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como supermercados, que trouxe 33 novas vagas. O comércio atacadista de gás liquefeito de petróleo (GLP) e de café em grão também se destacaram, com 16 e 14 vagas, respectivamente. Por fim, o comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou insumos agropecuários, completou o top 5, com 11 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.