Alimentador de linha de produção (CBO 7842-05): Imagine uma fábrica de chocolates, onde cada barra precisa passar por uma série de etapas antes de chegar ao seu paladar. Agora, imagine quem está lá, garantindo que todas essas etapas aconteçam sem problemas. Esse alguém é o alimentador de linha de produção. Com uma formação básica de quatro a sete anos de escolaridade, mais um curso de qualificação de 200 horas, esses profissionais são capazes de manter a produção em andamento. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios de trabalhar em turnos, em ambientes fechados e às vezes sujeitos a condições adversas. Mas, no final do dia, é uma sensação incrível ver a linha de produção funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Espírito Santo (Estado), foram levantados 22,779 profissionais que atuam como Alimentador de linha de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,658.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,524, enquanto a mediana fica em R$ 1,658.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,867.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,509.27, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,524 e R$ 1,867.74, a maioria dos alimentadores de linha de produção no Espírito Santo (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para alimentadores de linha de produção no Espírito Santo tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 1.995, uma queda de 690 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 2.685. Essa diminuição reflete uma desaceleração no ritmo de contratações, embora ainda haja um saldo positivo, sinalizando que o setor segue em expansão, mas a um ritmo mais lento.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas alguns se destacam. Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras lidera com 243 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de móveis com predominância de madeira adicionou 207 vagas. A fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates também está em alta, com 164 novas oportunidades. A fabricação de estruturas metálicas e o abate de aves completam a lista, com 82 e 65 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.