Trabalhador agropecuário em geral (CBO 6210-05): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por natureza e animais, onde cada dia traz novos desafios e recompensas. Esses profissionais são verdadeiros camaleões da terra, capazes de lidar tanto com o plantio e a colheita quanto com o cuidado de animais de pecuária. Com apenas o ensino fundamental completo, eles aprendem rapidamente as habilidades necessárias no próprio campo, tornando-se especialistas em pouco tempo. O trabalho é realizado ao ar livre, em equipe, com supervisão ocasional, e pode incluir exposição a condições climáticas extremas e materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a satisfação de ver o fruto do seu trabalho crescer e prosperar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 1,612 profissionais que atuam como Trabalhador agropecuário em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,856.79 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,511.40, enquanto a mediana fica em R$ 1,856.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,356.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,464.22, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos trabalhadores agropecuários no Distrito Federal tende a ser vista como baixa, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma margem significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores agropecuários no Distrito Federal apresenta um quadro de redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de movimentações é de -7, representando uma queda significativa de 65 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 58. Essa diminuição reflete um possível ajuste na demanda por mão de obra rural, que pode estar relacionada a diversos fatores econômicos e sazonais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de trabalhadores agropecuários são, em primeiro lugar, o cultivo de milho, com 10 novas vagas. Logo atrás, a criação de frangos para corte adicionou 9 postos de trabalho. A produção de ovos vem em terceiro lugar, com 6 novas oportunidades. Surpreendentemente, a construção de edifícios e o suporte técnico em tecnologia da informação também aparecem no top 5, com 4 e 3 vagas, respectivamente, mostrando uma diversificação das áreas que buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.