Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 1,264 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,554.28, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,651.02, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos serralheiros no Distrito Federal tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para melhorias salariais com o aumento da experiência e habilidades, oferecendo esperança de uma melhoria na qualidade de vida ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para serralheiros no Distrito Federal tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 47, um salto de 44 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era apenas 3. Esses números refletem uma clara recuperação e expansão na demanda por mão de obra especializada nesta área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 34 novos postos de trabalho. Logo atrás, a montagem de estruturas metálicas contribuiu com 14 vagas. A fabricação de estruturas metálicas também se destaca, com 8 novas posições. Além disso, o comércio varejista de móveis e outras obras de acabamento da construção completam o top 5, com 6 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.