Professor da educação de jovens e adultos do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-05): Imagine uma sala de aula cheia de estudantes de todas as idades, desde jovens adultos até pessoas mais velhas, todos reunidos para aprender as bases do ensino fundamental. Esses professores são os condutores dessa jornada educacional, ministrando aulas em áreas como comunicação, integração social e iniciação às ciências. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Os professores atuam em diversos ambientes, desde escolas tradicionais até ONGs, lidando com uma variedade de contextos culturais e sociais. Eles trabalham tanto de forma individual quanto em equipe, adaptando-se a diferentes horários e locais, incluindo ambientes improvisados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 1,547 profissionais que atuam como Professor da educação de jovens e adultos do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,097.46 e uma carga horária de 30 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,838.17, enquanto a mediana fica em R$ 3,097.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,828.57. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,180.27, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de educação de jovens e adultos no Distrito Federal varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude de remuneração sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os professores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para professores de educação de jovens e adultos no Distrito Federal até julho de 2025 registra um saldo de 15 contratações, representando uma redução significativa de 83 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 98. Essa diminuição reflete uma tendência de ajuste no número de vagas disponíveis, possivelmente influenciada por mudanças na demanda educacional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino médio, com 6 novas vagas, seguido por atividades de consultoria em gestão empresarial e educação infantil, ambos com 4 vagas. Outras atividades de ensino e o ensino fundamental completam a lista, cada um com 3 vagas. Esses números mostram que, embora haja uma queda geral, o ensino continua sendo um setor relevante para a geração de empregos nessa categoria profissional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.