Médico anestesiologista (CBO 2251-51): Imagine alguém que tem a habilidade de fazer você dormir profundamente durante uma cirurgia, sem que você sinta absolutamente nada. Esse alguém é o médico anestesiologista. Esses profissionais são verdadeiros especialistas em cuidar dos pacientes desde o momento em que chegam ao hospital até o pós-operatório. Para se tornar um, é preciso ter formação superior em medicina, ser credenciado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), e ainda passar por um período de experiência profissional de um a dois anos. A rotina desses médicos é intensa e variada, com horários irregulares e muita responsabilidade. Eles trabalham em ambientes fechados, como hospitais e clínicas, e podem enfrentar situações estressantes, mas a recompensa de ver seus pacientes acordarem bem e saudáveis é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 1,116 profissionais que atuam como Médico anestesiologista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,709.50 e uma carga horária de 26 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,787.20, enquanto a mediana fica em R$ 13,709.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,594.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 21,261.10, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os médicos anestesiologistas do Distrito Federal estão bem posicionados em termos de remuneração, com a maioria recebendo salários que são considerados altos e atrativos no contexto brasileiro. Ainda que a maioria esteja entre R$ 10,787.20 e R$ 15,594.10, a diferença até o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa margem sugere que, com dedicação e experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações ainda mais elevadas.
O mercado de trabalho para médicos anestesiologistas no Distrito Federal tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 54, representando um aumento de 7 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 47. Essa pequena, mas consistente, melhoria sugere que há uma demanda crescente por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados. As atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com 34 novas vagas. Logo atrás, com 12 contratações, estão as atividades de apoio à gestão de saúde. As unidades de pronto-socorro também se destacam, com 9 novas oportunidades. Por outro lado, o setor de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro, registrou uma queda de 1 posto de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.