Carpinteiro (CBO 7155-05): Imagine a madeira como uma tela em branco, e você, o artista que a transforma em obras de arte. Essa é a vida de um carpinteiro! Esses profissionais são responsáveis por planejar, preparar e construir uma variedade de estruturas de madeira, desde formas metálicas até telhados e esquadrias. Para entrar nesse ofício, é necessário ter uma formação básica, que pode variar de 200 a mais de 400 horas, dependendo da especialização, além de um período de experiência que pode chegar a dois anos. Os carpinteiros trabalham em ambientes internos e externos, muitas vezes em grandes alturas ou espaços confinados, e enfrentam desafios como exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a visão de uma obra concluída é a recompensa que torna todo o esforço válido.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 1,478 profissionais que atuam como Carpinteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,369.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,250.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,369.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,572.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,342.87, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos carpinteiros no Distrito Federal, que oscila entre R$ 2,250.60 e R$ 2,572.25, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para aumentos salariais, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para carpinteiros no Distrito Federal tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 76, representando um aumento de 11 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 65. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando força e criando mais oportunidades de emprego.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a incorporação de empreendimentos imobiliários, que adicionou 51 novos postos de trabalho. Logo atrás, a construção de rodovias e ferrovias trouxe 15 vagas. O comércio varejista de materiais de construção também se destaca, com 8 novas oportunidades. Atividades de associações de defesa de direitos sociais e atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura completam o top 5, com 6 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.