Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Brasília (DF), foram levantados 5,493 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,326.17 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,200, enquanto a mediana fica em R$ 2,326.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,557.43. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,317.49, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,200 e R$ 2,557.43, a maioria dos pedreiros em Brasília (DF) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de pedreiros em Brasília (DF) registrou 84, uma redução significativa de 141 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 225. Essa queda pode refletir mudanças nos projetos de construção civil na região, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que há mais contratações do que desligamentos.
O setor de construção de edifícios lidera as contratações, com 85 novos pedreiros, seguido por outras obras de engenharia civil, que trouxeram 31 profissionais. As obras de terraplenagem também se destacaram, com 29 novas vagas. Os serviços de arquitetura e a construção de rodovias e ferrovias completam o top 5, com 21 e 19 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a construção civil continua a ser um importante gerador de empregos na capital federal.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.