Inspetor de alunos de escola privada (CBO 3341-05): Imagine um guarda-costas discreto, mas sempre vigilante, que garante que a rotina escolar flua sem problemas. Esses profissionais são a voz da razão e a mão firme que mantém a ordem nas salas de aula, corredores e pátios. Para se tornar um inspetor, é necessário ter concluído o ensino médio e, geralmente, contar com algum tempo de experiência em ambientes educacionais. Trabalham em estabelecimentos privados, onde podem passar longas horas em pé, lidando com situações variadas, desde pequenas infrações disciplinares até questões mais complexas. Sob a supervisão ocasional de diretores ou secretários de escola, esses profissionais são a ponte entre a administração e os estudantes, garantindo que todos estejam em sintonia com as regras e procedimentos da instituição.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Brasília (DF), foram levantados 2,185 profissionais que atuam como Inspetor de alunos de escola privada, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,525.78 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,452.55, enquanto a mediana fica em R$ 1,525.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,893.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,723.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos inspetores de alunos de escola privada em Brasília (DF) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os inspetores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para inspetores de alunos em escolas privadas em Brasília tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 327, um aumento de 7 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo estava em 320. Essa pequena, mas consistente, melhoria sugere que as escolas privadas na capital federal estão retomando o ritmo de contratação de pessoal.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 79 novas vagas. Logo atrás vem a educação infantil, tanto na pré-escola quanto na creche, com 74 e 64 vagas, respectivamente. O ensino médio também está se expandindo, com 41 novas posições, enquanto as holdings de instituições não financeiras adicionaram 23 vagas. Esses números indicam que todas as etapas educacionais estão crescendo, mas o ensino fundamental e a educação infantil estão à frente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.