Embalador, a mão (CBO 7841-05): Imagine que você está na linha de frente de uma fábrica, onde produtos saem prontinhos e precisam ser embalados para chegar nas mãos dos consumidores. Esses profissionais, os embaladores, são os responsáveis por preparar os produtos para a jornada até as prateleiras das lojas. Com apenas o ensino fundamental concluído e um breve período de experiência, eles dominam o ofício. Trabalham em ambientes fechados e, às vezes, ao ar livre, enfrentando turnos diurnos e noturnos. Apesar do barulho intenso e das altas temperaturas, eles garantem que cada produto seja embalado com cuidado e precisão, como se fossem presentes especiais para alguém muito querido.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Brasília (DF), foram levantados 1.226 profissionais que atuam como Embalador, a mão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,585.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,155.30, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos embaladores, a mão, em Brasília (DF), geralmente oscila entre R$ 1,412 e R$ 1,585.09, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos trabalhadores tende a expressar insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para melhorias salariais, embora o potencial de aumento seja relativamente limitado.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para embaladores, a mão, em Brasília (DF), totaliza 43, representando uma redução de 55 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, talvez relacionados à economia ou à automação, mas ainda assim mantém um saldo positivo, indicando que há demanda por mão de obra humana na capital federal.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o comércio atacadista de produtos de higiene pessoal, com 35 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como supermercados, adicionou 27 postos de trabalho. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, juntamente com outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas, compartilham o terceiro lugar com 7 vagas cada. Por fim, a seleção e agenciamento de mão de obra completam o top cinco, com 6 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.