Confeiteiro (CBO 8483-10): Imagine um mundo onde cada doce é uma obra-prima, cada biscoito uma joia culinária e cada salgado uma pequena maravilha. Os confeiteiros são os artistas por trás dessas delícias, transformando farinha, açúcar e ingredientes variados em criações que alegram paladares ao redor do mundo. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino fundamental completo e passar por um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A prática completa se dá entre um e dois anos de experiência. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos, mas a satisfação de ver seus produtos prontos compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Brasília (DF), foram levantados 1,223 profissionais que atuam como Confeiteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,022 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,639.50, enquanto a mediana fica em R$ 2,022, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,418.80, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de confeiteiros em Brasília (DF) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os confeiteiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de confeiteiros em Brasília (DF) registrou um aumento significativo, passando de -45 para 51. Isso representa um crescimento de 96 em relação ao mesmo período do ano anterior, sinalizando uma recuperação notável na demanda por profissionais dessa área. Essa melhoria pode estar ligada à retomada econômica e ao aumento da atividade nos setores de alimentação e lazer.
O setor que mais contribuiu para essas contratações foi o fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas, com um saldo de 51. Em segundo lugar, o comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, com 7 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de produtos alimentícios somou 6 contratações, enquanto a fabricação de massas alimentícias e o comércio varejista de doces e balas contribuíram com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.