Agente de proteção de aviação civil (CBO 3425-50): Imagine ser o guarda-costas do céu, garantindo que cada voo chegue ao destino seguro e que os planos de emergência estejam sempre atualizados. Esses profissionais são a ponte entre a segurança aeroportuária e a tranquilidade dos passageiros. Com um ensino médio sólido e cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas, eles entram no mundo da aviação civil, pronto para enfrentar os desafios do cotidiano. Em média, três a cinco anos de experiência são necessários para dominar todas as nuances do ofício. Trabalham em equipes, sob supervisão constante, e podem ter horários que variam desde o amanhecer até a meia-noite, com rodízios de turnos que exigem adaptabilidade e resistência ao estresse.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 2,231 profissionais que atuam como Agente de proteção de aviação civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,940.80 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,628.91, enquanto a mediana fica em R$ 1,940.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,092.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,428.56, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,628.91 e R$ 2,092.20, a maioria dos agentes de proteção de aviação civil no Distrito Federal ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para agentes de proteção de aviação civil no Distrito Federal tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações atingiu 177, um aumento significativo de 104 em relação aos 73 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais especializados na segurança das operações aéreas.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, principalmente, as atividades auxiliares dos transportes aéreos, que não incluem a operação de aeroportos e campos de aterrissagem. Este setor lidera com um saldo de 176 contratações. Em segundo lugar, mas com um saldo muito menor, estão os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, que contribuíram com apenas uma nova contratação. Esses dados indicam que a indústria de transporte aéreo está impulsionando o crescimento do emprego nesta ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.