Açougueiro (CBO 8485-10): Imagine que você acorda todas as manhãs para dar vida à carne que vai parar em pratos ao redor da cidade. Essa é a rotina de um açougueiro, que não só abate animais, mas também prepara carcaças, limpa vísceras, e faz todo o trabalho árduo de desossar, fatiar e embalar a carne para venda. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente a arte do açougue. E o ambiente de trabalho? Bem, é um lugar fechado, com turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e onde a pressão é constante, especialmente quando se trata de seguir as normas de higiene e segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Distrito Federal (Estado), foram levantados 3,655 profissionais que atuam como Açougueiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,884.94 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 1,884.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,224.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,755.31, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,600 e R$ 2,224.49, a maioria dos açougueiros no Distrito Federal ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem para melhorias salariais com experiência e dedicação.
O mercado de trabalho para açougueiros no Distrito Federal tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 32, representando um crescimento de 82 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -50. Essa mudança reflete uma reversão significativa na tendência de desligamentos para uma clara expansão no número de empregos.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, que adicionou 63 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral contribuiu com 24 vagas. A fabricação de produtos de carne também se destaca, com 21 novas oportunidades. Os supermercados e outras atividades de prestação de serviços de informação completam o top cinco, com 16 e 6 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.