Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (CBO 6225-05): Imagine acordar todos os dias para cuidar de belas árvores frutíferas, desde a plantação até a colheita. Esses heróis da fruticultura não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e uma dose generosa de prática e assistência técnica. Em menos de um ano, eles já dominam o ofício, preparando solos, plantando mudas, irrigando e colhendo frutas frescas. O trabalho é ao ar livre, sob o sol e às vezes sob a chuva, mas a recompensa é enorme: ver as árvores crescerem e dar frutos, literalmente! Eles trabalham em equipe, com supervisão, enfrentando condições variáveis, mas sempre com o objetivo de entregar frutas de alta qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Ceará (Estado), foram levantados 1,515 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,429 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,354.33, enquanto a mediana fica em R$ 1,429, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,535. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,683.85, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração desses trabalhadores, que oscila entre R$ 1,354.33 e R$ 1,535, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente estreita. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas dentro da ocupação.
No estado do Ceará, o mercado de trabalho para trabalhadores no cultivo de árvores frutíferas até julho de 2025 registra um saldo de 110 contratações, uma redução de 21 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 131. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratação está mais lento do que no ano anterior.
O cultivo de banana é o setor que mais tem contribuído para as contratações, com 52 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente adicionou 44 vagas. O cultivo de melão e mamão também têm se destacado, com 13 e 10 novas oportunidades, respectivamente. Por fim, o cultivo de coco-da-baía contribuiu com duas vagas, mostrando que diversos tipos de frutas estão impulsionando o mercado de trabalho na região.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.