Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Ceará (Estado), foram levantados 4,216 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,595 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,426.52, enquanto a mediana fica em R$ 1,595, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,937.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,000.14, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,426.52 e R$ 1,937.86, a maioria dos operadores de máquinas fixas no Ceará ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas no estado do Ceará registrou um saldo de contratações negativo de -166 até julho de 2025, representando uma redução de 120 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -46. Essa queda sinaliza um desafio para o setor, que enfrenta dificuldades na geração de empregos, especialmente em comparação com o ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a fabricação de tanques e reservatórios metálicos, juntamente com a fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico, ambos com um saldo de 15. Logo atrás, atividades de associações de defesa de direitos sociais somaram 14 novas vagas, enquanto a recuperação de materiais plásticos e a confecção de roupas profissionais adicionaram 13 e 11 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.