Oleiro (fabricação de tijolos) (CBO 8281-10): Imagine que você tem as mãos mágicas capazes de transformar a simples argila em tijolos e telhas que irão compor casas e edifícios. Essa é a missão dos oleiros na fabricação de tijolos. Sem a necessidade de um diploma universitário, mas com a prática adquirida ao longo de um ano, esses profissionais dominam a arte de preparar a argila, moldar, secar e queimar os tijolos. Trabalhando em ambientes fechados ou ao ar livre, eles enfrentam altas temperaturas e radiação, mas também têm a satisfação de ver suas criações se tornarem parte de construções sólidas e duradouras. Além disso, eles participam da elaboração de relatórios diários de produção, garantindo que tudo esteja em ordem.

• Extraem matéria-prima de jazidas e preparam a argila para a fabricação de tijolos e telhas.
• Processam a fabricação, secagem e queima de telhas e tijolos, garantindo a qualidade do produto.
• Desenfornam telhas e tijolos e providenciam a sua armazenagem, cuidando para que não haja danos.
• Participam da elaboração de demonstrativos da produção diária, mantendo registros precisos.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.
• Trabalham individualmente, sob supervisão permanente, adaptando-se ao sistema de rodízio de turno (diurno/noturno).
• Garantem a continuidade da produção, ajustando-se às demandas e exigências do setor de construção civil.

No Ceará (Estado), foram levantados 1.371 profissionais que atuam como Oleiro (fabricação de tijolos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,340.24, enquanto a mediana fica em R$ 1,412, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,518. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,629.60, mostrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos oleiros no Ceará está alinhada com o salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente estreita. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidade, os oleiros podem melhorar suas condições financeiras, mesmo dentro de uma ocupação que paga salários modestos.