Mestre (indústria têxtil e de confecções) (CBO 7601-25): Imagine um mundo onde cada fio de algodão, lã ou fibra sintética tem um destino específico, e há alguém que garante que tudo saia perfeito. Esse alguém é o mestre da indústria têxtil e de confecções. Esses profissionais são a alma da produção, coordenando e orientando equipes para garantir que cada passo do processo seja executado com precisão. Para chegar lá, é necessário ter concluído o ensino médio e completar um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, é preciso ter entre três e quatro anos de experiência prática. Os mestres trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final — tecidos e artigos de vestuário de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Ceará (Estado), foram levantados 1,902 profissionais que atuam como Mestre (indústria têxtil e de confecções), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,470 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,385.97, enquanto a mediana fica em R$ 1,470, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,617.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,284.28, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,385.97 e R$ 1,617.18, a maioria dos mestres na indústria têxtil e de confecções no Ceará ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência.
O mercado de trabalho para mestres na indústria têxtil e de confecções no estado do Ceará tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 135, um salto de 120 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas 15. Esses números refletem uma recuperação robusta e um otimismo crescente no setor.
Na esteira desse crescimento, o setor de fabricação de produtos de panificação industrial se destaca como o maior empregador, com 33 novas vagas. Logo atrás, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, adicionou 17 postos de trabalho. Outros setores importantes incluem a fabricação de conservas de frutas e a confecção de roupas íntimas, ambos com 13 novas vagas. Serviços combinados de escritório e apoio administrativo também contribuíram, com 10 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.