Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Ceará (Estado), foram levantados 3,025 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518.00 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,427.94, enquanto a mediana fica em R$ 1,518.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,628.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,072.29, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,427.94 e R$ 1,628.51, a maioria dos carregadores em armazéns no Ceará ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais com o tempo e experiência.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém no estado do Ceará registrou um saldo de contratações de -20 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 203 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 183. Essa mudança reflete uma reversão no cenário de emprego, passando de um saldo positivo para um negativo, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de carregadores de armazém são, em primeiro lugar, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, que adicionou 31 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com 16 vagas. Logo após, o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, e a fabricação de alimentos para animais, ambos com 13 vagas. Por fim, os serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais, contribuíram com 10 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.