Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

• Visitam domicílios periodicamente para realizar avaliações de saúde e identificar possíveis problemas.
• Assistem pacientes, dispensando cuidados simples de saúde e orientações sob supervisão de profissionais da área.
• Rastreiam focos de doenças específicas, identificando áreas de risco e implementando medidas de controle.
• Promovem educação sanitária e ambiental, conscientizando a comunidade sobre práticas saudáveis e prevenção de doenças.
• Participam de campanhas preventivas, como vacinação e distribuição de medicamentos.
• Realizam manutenção dos sistemas de abastecimento de água, garantindo que a população tenha acesso a água potável.
• Executam tarefas administrativas, como registro de dados e elaboração de relatórios.

No Ceará (Estado), foram levantados 1,969 profissionais que atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,584.68 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,006.85, enquanto a mediana fica em R$ 4,584.68, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,839.22. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,385.24, mostrando uma variação dentro da ocupação.

Os agentes de combate às endemias no Ceará recebem uma remuneração que, embora não seja considerada alta, está acima da faixa de insatisfação geral no país. A maioria dos profissionais nessa ocupação ganha um salário que proporciona uma qualidade de vida decente, mas não luxuosa. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas.