Vigia portuário (CBO 5173-25): Imagine um dia cheio de adrenalina, onde você precisa estar sempre alerta para garantir a segurança de um dos principais corredores comerciais do país. Esses heróis anônimos, os vigias portuários, são a linha de frente na prevenção de delitos e na proteção de pessoas e bens. Com apenas o ensino médio completo e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas, eles estão prontos para enfrentar situações que variam desde o controle de acessos até a escolta de mercadorias. Trabalhando em turnos que podem ser diurnos, noturnos ou em escalas, esses profissionais lidam com pressão constante e riscos variados, desde grandes alturas até ambientes subterrâneos. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na manutenção da ordem e da segurança em portos e terminais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 830 profissionais que atuam como Vigia portuário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,598.93 e uma carga horária de 58 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,784.25, enquanto a mediana fica em R$ 2,598.93, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,471.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,449.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um vigia portuário no Brasil varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações altas e atrativas. Embora a maioria dos profissionais nesta área receba menos do que R$ 5,000.00, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso financeiro pode ser um incentivo para aqueles que buscam avançar em suas carreiras.
O mercado de trabalho para vigias portuários no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -6, representando uma queda significativa de 43 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 37. Essa redução reflete uma mudança no cenário econômico, possivelmente influenciada por fatores como a economia global e as políticas internas de emprego.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de vigias portuários são, em primeiro lugar, as atividades de vigilância e segurança privada, com 11 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de amidos e féculas de vegetais, que adicionou 6 vagas. Os condomínios prediais, serviços combinados para apoio a edifícios e atividades do operador portuário completam a lista, cada um contribuindo com 2 vagas. Esses números mostram que, apesar da queda geral, alguns setores ainda buscam profissionais para suas equipes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.