Vigia florestal (CBO 5173-20): Imagine um guarda-costas da natureza, sempre alerta para proteger nossas preciosas florestas. Esses heróis da flora não só vigiam parques e reservas, mas também combatem incêndios e impedem atividades ilegais. Para se tornar um vigia florestal, você precisa de um ensino médio completo e uma formação profissionalizante de 200 a 400 horas. Isso inclui aprender a usar armas de fogo, caso seja necessário. O trabalho é intenso, com horários variados e muitas vezes em ambientes extremos, desde grandes alturas até locais subterrâneos. Apesar dos desafios, a recompensa de proteger nosso patrimônio natural é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,937 profissionais que atuam como Vigia florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,705.23 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,866.86, enquanto a mediana fica em R$ 2,705.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,066.52. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,743, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos vigilantes florestais, que oscila principalmente entre R$ 1,866.86 e R$ 7,066.52, coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que, no contexto brasileiro, pode ser vista como variando de baixa a confortável. Embora a maioria esteja abaixo da linha que separa a insatisfação da maior satisfação, a possibilidade de crescimento profissional é clara, especialmente para aqueles que podem alcançar os níveis mais altos de remuneração. Essa amplitude salarial sugere que há espaço para progressão e reconhecimento financeiro com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para vigias florestais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 72 contratações, um salto de 170 em relação ao saldo negativo de -98 do mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão significativa na tendência, passando de uma perda de empregos para um ganho substancial, sinalizando um aumento na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte, com 63 novas vagas. Logo atrás, as atividades de apoio à produção florestal somaram 17 contratações, enquanto os serviços de engenharia adicionaram 15 novos postos. A fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis, e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo completam o top cinco, com 7 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.