Varredor de rua (CBO 5142-15): Imagine a cidade acordando todas as manhãs, limpa e pronta para receber seus habitantes. Por trás dessa visão de beleza urbana está o trabalho incansável dos varredores de rua. Esses profissionais são os verdadeiros mágicos que transformam as ruas sujas em espaços agradáveis para caminharmos. Para se tornar um varredor de rua, você precisa ter concluído o ensino fundamental e ter entre um a dois anos de experiência prática. Trabalham em companhias e órgãos de limpeza pública, em condomínios de edifícios, e em empresas comerciais e industriais, geralmente com carteira assinada. O horário de trabalho é variado, podendo ser diurno, noturno ou em regime de rodízio de turnos. Além disso, eles devem usar equipamento de proteção individual para garantir sua segurança e a dos outros.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 125,011 profissionais que atuam como Varredor de rua, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,854.86 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,582.82, enquanto a mediana fica em R$ 1,854.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,399.24. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,560.73, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um varredor de rua, que oscila entre R$ 1,582.82 e R$ 2,399.24, é geralmente vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais significativas.
O mercado de trabalho para varredores de rua no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 2,282, representando uma redução de 696 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor ainda está em expansão, embora a taxa de crescimento tenha diminuído significativamente.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a coleta de resíduos não perigosos, com 706 novas vagas, seguida pela construção de edifícios, que adicionou 317 postos de trabalho. As obras de urbanização, como ruas, praças e calçadas, também se destacaram, gerando 221 novas posições. Outros setores relevantes incluem a locação de automóveis sem condutor, com 134 vagas, e serviços especializados para construção, que trouxeram 120 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.