Vaqueador de couros e peles (CBO 7623-45): Imagine que você está no coração de uma fábrica de couros, onde cada couro passa por uma série de transformações para se tornar a matéria-prima de bolsas, sapatos e muito mais. Os vaqueadores de couros e peles são os artistas que dão vida a esses produtos. Com uma combinação de escolaridade básica e cursos de qualificação profissional, esses profissionais dominam o acabamento de couros e peles, garantindo que cada peça atenda aos mais altos padrões de qualidade. Trabalhando em equipe e em turnos, eles enfrentam desafios como exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos, mas o resultado final é uma obra-prima que vai diretamente para as lojas.

• Recurtem couros e controlam processos de acabamento, garantindo que cada etapa seja executada com precisão.
• Operam máquinas e equipamentos de acabamento, utilizando tecnologia avançada para transformar couros e peles.
• Pré-acabam e acabam couros e peles, aplicando tratamentos e acabamentos específicos para diferentes tipos de couro.
• Expedem couros e peles, preparando-os para o próximo estágio de produção ou para o mercado.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo que todas as operações sejam realizadas de acordo com as melhores práticas.
• Respeitam normas de segurança, higiene e saúde, mantendo um ambiente de trabalho seguro e saudável.
• Trabalham em conformidade com as normas ambientais, minimizando o impacto ambiental durante o processo de produção.

No Brasil, foram levantados 754 profissionais que atuam como Vaqueador de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,988.75 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,503.81, enquanto a mediana fica em R$ 1,988.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,520.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,104.88, demonstrando uma variação salarial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,503.81 e R$ 2,520.95, a maioria dos vaqueadores de couros e peles ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para avanço salarial. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.