Treinador profissional de futebol (CBO 2241-35): Imagine estar no centro de uma quadra de futebol, cercado por jovens cheios de energia e determinação. Esse é o cenário diário de um treinador profissional de futebol. Esses profissionais não apenas ensinam as técnicas do jogo, mas também moldam atletas de todas as idades, desde crianças até adultos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter formação superior em educação física, além de estar registrado no Conselho Regional de Educação Física. A experiência varia de um a quatro anos, dependendo do nível de competição. Os treinadores podem trabalhar em diversos ambientes, desde academias e escolas de esporte até clubes e até mesmo em atendimentos domiciliares. Eles enfrentam horários irregulares e, às vezes, condições climáticas adversas, mas a satisfação de ver seus atletas evoluírem e alcançarem suas metas faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,409 profissionais que atuam como Treinador profissional de futebol, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,703.95 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,685.92, enquanto a mediana fica em R$ 2,703.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,750.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,180.60, demonstrando uma grande variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de treinadores profissionais de futebol varia bastante, com a maioria recebendo salários que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa ampla faixa de remuneração sugere que há espaço para ascensão financeira, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.
O mercado de trabalho para treinadores profissionais de futebol no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 200 contratações, representando uma redução de 122 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 322. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando um momento de ajuste, possivelmente influenciado por fatores econômicos e competitivos.
Os clubes sociais, esportivos e similares são os grandes responsáveis pelas contratações, somando 155 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, com muito menos impacto, estão as outras atividades esportivas, que adicionaram 19 vagas. Os setores de atividades associativas e produção e promoção de eventos esportivos também contribuíram, com 17 e 10 vagas, respectivamente. Atividades de consultoria em gestão empresarial completam a lista dos principais contratantes, com 11 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.