Trefilador de metais, à máquina (CBO 7224-15): Imagine um mundo onde os metais não são apenas blocos inertes, mas se transformam em fios finos, perfis complexos e cabos resistentes. Essa mágica industrial é obra dos trefiladores de metais, à máquina. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter concluído o ensino fundamental e passar de um a dois anos aprendendo o ofício no próprio emprego. Esses profissionais lidam com máquinas sofisticadas, monitorando processos de trefilação, extrusão e tratamento térmico, tudo isso em um ambiente de metalurgia onde o calor é constante e a pressão para cumprir metas de produção é intensa. Apesar das condições desafiadoras, eles são fundamentais para a fabricação de diversos produtos metálicos que usamos diariamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,781 profissionais que atuam como Trefilador de metais, à máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,078.51 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,267.40, enquanto a mediana fica em R$ 3,078.51, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,218.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,292.80, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trefiladores de metais, à máquina, encontra-se na faixa de salários que proporciona uma melhor qualidade de vida, embora ainda seja vista como baixa para a maioria dos brasileiros. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, tornando a carreira promissora para quem busca progresso.
O mercado de trabalho para trefiladores de metais à máquina no Brasil registrou um saldo de 125 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 63 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, embora ainda haja demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente as oscilações econômicas e industriais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a produção de laminados longos de aço, com exceção de tubos, que adicionou 101 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados trouxe 53 novas oportunidades. Menores, mas ainda relevantes, foram as contribuições da produção de laminados de alumínio, com 14 vagas, fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, com 9, e a metalurgia do cobre, que adicionou 8 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.