Trabalhador volante da agricultura (CBO 6220-20): Esses heróis do campo são a força motriz por trás da colheita e plantio de uma variedade de culturas. De derriçar café a cortar cana-de-açúcar, eles fazem de tudo um pouco. A formação básica é o ensino fundamental, mas a verdadeira escola é a prática. Após alguns meses de experiência, eles estão prontos para enfrentar as intempéries e as exigências do trabalho ao ar livre. Trabalham tanto individualmente quanto em equipe, enfrentando condições climáticas variáveis e permanecendo em posições que podem ser desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 185,740 profissionais que atuam como Trabalhador volante da agricultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,786.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,786.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,277.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,600.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores volantes da agricultura tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades ou qualificações para aumentar seu rendimento. Essa possibilidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca estabilidade financeira no setor.
O mercado de trabalho para trabalhadores volantes da agricultura no Brasil está mostrando sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 16,670, um aumento de 2,894 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 13,776. Isso representa um incremento de cerca de 21%, indicando uma recuperação positiva na demanda por mão de obra temporária no campo.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de café, com 4,122 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de soja contribuiu com 1,868 oportunidades. A horticultura, exceto morango, adicionou 1,079 vagas, enquanto o cultivo de cana-de-açúcar e de maçã completaram o top cinco, com 1,026 e 1,007 novas posições, respectivamente. Esses números refletem a diversificação da economia agrícola brasileira e a busca contínua por trabalhadores temporários para atender às necessidades sazonais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.