Trabalhador portuário de capatazia (CBO 7832-35): Imagine a cena: navios imensos atracados ao cais, caminhões estacionados em fila, e a movimentação frenética de pessoas carregando caixas pesadas. Esses são os heróis anônimos que fazem a mágica acontecer nos portos do país. Não há segredo para entrar nesse mundo: você não precisa de diploma universitário nem de longa experiência. Um ano de prática é suficiente para dominar as habilidades necessárias. Mas prepare-se para trabalhos variados, desde o manuseio de cargas pesadas até a operação de equipamentos especializados. As condições de trabalho variam bastante, podendo ser ao ar livre, em ambientes fechados ou mesmo dentro de veículos. Às vezes, o trabalho pode ser árduo, com exposição a ruídos intensos e altas temperaturas, mas a sensação de ver as mercadorias sendo movimentadas com eficiência compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,868 profissionais que atuam como Trabalhador portuário de capatazia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,686.91 e uma carga horária de 83 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,287.60, enquanto a mediana fica em R$ 6,686.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,608.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,657.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores portuários de capatazia, que oscila entre R$ 3,287.60 e R$ 10,608.60, oferece uma faixa salarial que pode variar bastante, indo desde salários baixos até remunerações confortáveis. Essa variação indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que a dedicação e a experiência podem levar a melhorias significativas no salário.
O mercado de trabalho para trabalhadores portuários de capatazia no Brasil registrou um saldo de 12 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 51 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sinaliza uma desaceleração significativa no ritmo de contratações, refletindo possíveis mudanças na demanda ou nos processos operacionais dos portos brasileiros.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o transporte rodoviário de carga, que adicionou 19 novos postos de trabalho, seguido pelos serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores, que trouxeram 14 vagas. Ainda no radar, a carga e descarga, juntamente com os serviços de engenharia, somaram 7 vagas cada. Por fim, as atividades de organizações sindicais completaram o top 5, com 5 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.