Trabalhador no cultivo de forrações (CBO 6224-15): Imagine uma profissão que combina a magia da natureza com a sabedoria transmitida de geração em geração. Esses profissionais cuidam do plantio, cultivo e colheita de flores, folhagens e plantas ornamentais, construindo estufas e preparando locais para plantio. A formação acontece no próprio local de trabalho, com os produtores familiares passando competências especializadas entre várias gerações. Não há exigência de nível de escolaridade específico, apenas a vontade de aprender e a dedicação ao trabalho. As condições de trabalho variam desde trabalhar na condição de assalariado até por conta própria, em equipes que frequentemente incluem várias gerações de uma mesma família. Mulheres, especialmente, se destacam na colheita das flores, que requer habilidade manual e delicadeza.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 103 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de forrações, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,716 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,558, enquanto a mediana fica em R$ 1,716, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,876.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,412.17, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,558 e R$ 1,876.45, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para trabalhadores no cultivo de forrações no Brasil registrou um saldo de contratações de -8 até julho de 2025, representando uma redução de 4 em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso sinaliza um momento de desafios para o setor, com mais desligamentos do que contratações, embora o número absoluto seja relativamente baixo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o cultivo de eucalipto e o comércio varejista de outros produtos, ambos com um saldo de 1. A criação de bovinos para leite e a produção de mudas e outras formas de propagação vegetal também aparecem na lista, mas com um saldo neutro. O comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários, é o único setor com saldo negativo, de -1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.