Trabalhador no cultivo de flores e folhagens de corte (CBO 6224-05): Imagine uma profissão que lida diariamente com cores vibrantes, aromas embriagantes e a magia da natureza. Esses são os encantos vividos pelos trabalhadores que cuidam do plantio de flores e plantas ornamentais. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece diretamente no campo, através de uma transmissão de conhecimento entre gerações familiares. Homens e mulheres de todas as idades, desde jovens até avós, participam ativamente dessa atividade, cada um com sua função específica. Enquanto os homens podem se encarregar da construção de estufas e preparação do solo, as mulheres frequentemente se destacam na delicada arte de colher as flores. Apesar das condições físicas desafiadoras, como exposição ao sol e trabalho em posições desconfortáveis, a recompensa de ver suas criações florescerem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,969 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de flores e folhagens de corte, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,640 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,482, enquanto a mediana fica em R$ 1,640, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,892.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,471.86, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração desses trabalhadores, que oscila entre R$ 1,482 e R$ 1,892.53, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que conseguem alcançar o top 5%, onde os salários superam R$ 2,471.86. Essa margem de crescimento, embora limitada, oferece uma luz no fim do túnel para quem busca melhorar suas condições financeiras no setor.
O mercado de trabalho para trabalhadores no cultivo de flores e folhagens de corte no Brasil está em alta. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 122, um aumento significativo de 146 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -24. Esses números refletem uma reversão drástica na tendência de desligamentos para um cenário de expansão.
Os setores que mais contribuíram para essa onda de contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de flores e plantas ornamentais, com 63 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de plantas e flores naturais adicionou 50 vagas. Outros setores relevantes incluem a criação de bovinos para corte, com 13 novas posições, atividades de apoio à agricultura, com 5, e o comércio atacadista de frutas, verduras e legumes frescos, que contribuiu com 4 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.