Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas (CBO 6225-05): Imagine acordar todos os dias para cuidar de belas árvores frutíferas, desde a plantação até a colheita. Esses heróis da fruticultura não precisam de diplomas universitários, apenas o ensino fundamental e uma dose generosa de prática e assistência técnica. Em menos de um ano, eles já dominam o ofício, preparando solos, plantando mudas, irrigando e colhendo frutas frescas. O trabalho é ao ar livre, sob o sol e às vezes sob a chuva, mas a recompensa é enorme: ver as árvores crescerem e dar frutos, literalmente! Eles trabalham em equipe, com supervisão, enfrentando condições variáveis, mas sempre com o objetivo de entregar frutas de alta qualidade.

• Preparar o solo e plantar espécies frutíferas, garantindo que cada muda tenha as melhores condições para crescer.
• Produzir mudas e sementes, cuidando delas desde o início até a fase adulta.
• Colher, beneficiar e acondicionar frutas e frutos, garantindo que cheguem aos mercados em perfeitas condições.
• Auxiliar na irrigação das plantações, assegurando que as árvores recebam a quantidade adequada de água.
• Realizar tratos culturais, incluindo podas, adubação e controle de pragas.
• Trabalhar em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguir normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Adaptar-se a diferentes condições climáticas, desde o calor intenso até as chuvas torrenciais.

No Brasil, foram levantados 79,347 profissionais que atuam como Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,640 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,550, enquanto a mediana fica em R$ 1,640, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,787. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,625.66, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos trabalhadores no cultivo de árvores frutíferas tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, situando-se abaixo da faixa de R$ 3,000.00, que é frequentemente associada a maior insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, mesmo que modesta, entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para progresso profissional. Essa possibilidade de crescimento, embora limitada, pode trazer esperança para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.