Trabalhador na produção de mudas e sementes (CBO 6220-15): Imagine um dia cheio de sol, onde a terra é sua tela e as sementes, seus pincéis. Esses profissionais são os artistas da natureza, cuidando de propriedades rurais e plantando uma variedade de culturas, desde café até flores. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental e um curso básico profissionalizante de até 200 horas. A formação completa pode levar de um a dois anos, tempo suficiente para aprender a construir viveiros, fazer transplantes e enxertia, e ainda lidar com as intempéries do clima. Trabalhar ao ar livre, muitas vezes em posições desconfortáveis, é parte do pacote, mas a recompensa é ver a vida brotar da terra.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,364 profissionais que atuam como Trabalhador na produção de mudas e sementes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,752.60 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,530.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,752.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,097.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,896.56, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,530.00 e R$ 2,097.00, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais. Essa possibilidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira nessa área.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores na produção de mudas e sementes no Brasil somou 550, representando uma redução de 233 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, talvez relacionados a mudanças climáticas, demanda econômica ou políticas agrícolas, embora ainda haja um saldo positivo de contratações.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o cultivo de eucalipto, com 268 novos postos de trabalho, seguido pela produção de mudas e outras formas de propagação vegetal certificadas, que adicionou 195 vagas. Atividades de apoio à produção florestal vieram em terceiro lugar, com 128 novas posições. A produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto, e o cultivo de alho completaram o top cinco, com 74 e 53 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.