Trabalhador na olericultura (talos, folhas e flores) (CBO 6223-20): Imagine uma vida ao ar livre, cercado por verduras frescas e flores coloridas, onde cada dia traz a promessa de novas brotadas e colheitas. Esses heróis do campo são os responsáveis por plantar, cuidar e colher uma variedade de alimentos que acabam em nossas mesas. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação desses profissionais geralmente se dá no próprio trabalho, com o apoio de cursos oferecidos por cooperativas, associações e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). As condições de trabalho variam desde o campo aberto até estufas de plástico e sistemas de hidroponia, com jornadas diurnas que podem ser bastante físicas, mas recompensadoras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,804 profissionais que atuam como Trabalhador na olericultura (talos, folhas e flores), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,729.96 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,531.25, enquanto a mediana fica em R$ 1,729.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,926.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,500, mostrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores na olericultura tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem melhorar significativamente suas condições financeiras ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores na olericultura, focando em talos, folhas e flores, mostrou uma melhora significativa até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de -37 para -10, representando uma redução na quantidade de desligamentos em relação às contratações. Isso sinaliza uma tendência positiva, embora ainda haja mais desligamentos do que novas contratações no setor.
Os setores que mais contribuíram para estas contratações são variados. O cultivo de outras plantas de lavoura temporária lidera com 5 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de cítricos, exceto laranja, e a criação de bovinos para corte, ambos com 4 vagas. O cultivo de outras plantas de lavoura permanente e a instalação de máquinas e equipamentos industriais também se destacaram, com 2 vagas cada. Esses números indicam uma diversificação das oportunidades de emprego no setor agrícola.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.