Trabalhador na olericultura (raízes, bulbos e tubérculos) (CBO 6223-15): Imagine acordar todos os dias com o sol, vestir suas botas de campo e sair para cuidar de um jardim gigante cheio de verduras, legumes e tubérculos. Esses heróis da terra são os responsáveis por plantar, cuidar e colher alimentos que chegam à nossa mesa. Geralmente, eles têm ensino fundamental e aprendem o ofício no próprio trabalho, com a ajuda de cursos oferecidos por cooperativas, associações e o Senar. As condições de trabalho variam desde o campo aberto até estufas de plástico e sistemas de hidroponia, e a jornada é diurna. Apesar do suor e do esforço, a recompensa é grande: ver crescer e ser colhido o fruto do seu trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,422 profissionais que atuam como Trabalhador na olericultura (raízes, bulbos e tubérculos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana também é de R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,882.17. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,101.90, mostrando uma discreta variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores na olericultura, que geralmente oscila entre R$ 1,518 e R$ 1,882.17, encontra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, embora limitada, é evidenciada pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e esforço, há espaço para melhorias salariais, mesmo que o potencial de crescimento seja relativamente modesto.
O mercado de trabalho para trabalhadores na olericultura, focando em raízes, bulbos e tubérculos, registrou um saldo de contratações de 1.004 até julho de 2025, representando uma redução de 152 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 1.156. Essa diminuição sugere um ajuste no ritmo de contratações, possivelmente refletindo mudanças nas demandas agrícolas ou condições econômicas.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, a horticultura, excluindo o morango, lidera com 939 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de alho contribuiu com 292 contratações. O cultivo de mandioca também se destaca, com 118 novos postos de trabalho. Outros setores relevantes são atividades de apoio à agricultura, com 46 vagas, e serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita, que adicionaram 28 oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.