Trabalhador na olericultura (frutos e sementes) (CBO 6223-05): Imagine acordar todos os dias com o sol nascendo, pronto para cuidar de uma variedade de plantações que vão desde feijão até beterrabas. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários, mas sim de um bom ensino fundamental e uma dose generosa de prática e aprendizado no próprio trabalho. As agências governamentais de assistência e extensão rural, além de cooperativas e associações, oferecem cursos para aprimorar suas habilidades. O trabalho é feito ao ar livre, em estufas de plástico ou até mesmo em sistemas de hidroponia, onde a terra é substituída por água rica em nutrientes. É um trabalho que exige dedicação, mas que recompensa com a visão de plantações saudáveis e frondosas, prontas para serem colhidas e levadas aos mercados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,524 profissionais que atuam como Trabalhador na olericultura (frutos e sementes), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,775.29 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,560.26, enquanto a mediana fica em R$ 1,775.29, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,850. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,548.39, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores na olericultura tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora limitado. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os trabalhadores podem melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores na olericultura no Brasil está aquecido, com um saldo de contratações de 339 até julho de 2025. Isso representa um aumento significativo de 256 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 83. Essa expansão reflete um crescimento robusto na demanda por mão de obra nesta área agrícola.
O cultivo de tomate rasteiro é o setor que mais tem impulsionado essas contratações, com um saldo de 265 novas vagas. Logo atrás, o cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente contribuiu com 125 vagas. Outros setores importantes são o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, com 46 vagas, o cultivo de alho, com 32, e o cultivo de uva, com 16. Esses números mostram uma diversificação de oportunidades dentro da olericultura.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.