Trabalhador na cultura de soja (CBO 6227-30): Imagine-se no coração do campo, cercado por extensos campos de soja prontos para serem colhidos. Esses heróis do campo são os responsáveis por plantar, cuidar e colher essas preciosas sementes que alimentam o mundo. Apesar de não exigirem uma formação acadêmica avançada, esses profissionais ganham suas habilidades através da prática, adquirindo competência completa após um ou dois anos de experiência. Trabalham ao ar livre, sujeitos às intempéries e às vezes a produtos químicos, mas o prazer de ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer compensa todas as adversidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,534 profissionais que atuam como Trabalhador na cultura de soja, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,285.18 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,815.53, enquanto a mediana fica em R$ 2,285.18, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,036. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,669.12, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores na cultura de soja tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que alcança até R$ 4,669.12 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos trabalhadores.
O mercado de trabalho para trabalhadores na cultura de soja no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -45, representando uma redução significativa de 57 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 12. Essa queda reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente influenciada por fatores como condições climáticas, preços das commodities agrícolas e políticas econômicas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações no período são o cultivo de milho, com 6 novos postos de trabalho, seguido por armazéns gerais, que emitiram warrants para 5 trabalhadores. O cultivo de trigo e atividades de pós-colheita compartilham o terceiro lugar com 2 vagas cada. Por fim, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, adicionou 1 nova oportunidade de emprego. Esses números indicam que, apesar da redução geral, certos segmentos da indústria agrícola continuam a oferecer algumas oportunidades de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.