Trabalhador na cultura de dendê (CBO 6227-20): Imagine um dia ensolarado na Bahia, onde o calor é tão intenso quanto a paixão dos agricultores pelo dendê. Esses heróis do campo são os responsáveis por plantar, cuidar e colher essa preciosidade que dá origem ao azeite de dendê, tão importante na culinária brasileira. Apesar de não exigirem muito da escola, esses profissionais aprendem o ofício na prática, ganhando experiência em um ou dois anos. Eles trabalham ao ar livre, enfrentando o sol e eventual exposição a produtos químicos, mas o resultado final é uma colheita próspera que alimenta muitas famílias.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,248 profissionais que atuam como Trabalhador na cultura de dendê, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,290.66, enquanto a mediana fica em R$ 1,412, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,521. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,917.81, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,290.66 e R$ 1,521, a maioria dos trabalhadores na cultura de dendê ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de melhorias salariais com experiência e dedicação é real, oferecendo esperança para aqueles que buscam ascender na carreira.
O mercado de trabalho para trabalhadores na cultura de dendê no Brasil mostrou uma melhora até julho de 2025, com um saldo de contratações de -1,438, contra -2,456 no mesmo período do ano passado. Isso representa um aumento de 1,018 no saldo, sinalizando uma recuperação gradual na demanda por esses profissionais, embora ainda haja mais desligamentos do que contratações.
Na frente das contratações, o setor de fabricação de óleos vegetais em bruto lidera com 404 novas vagas. Em segundo lugar, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita adicionou 11 postos de trabalho. Os cultivos de pimenta-do-reino e frutas de lavoura permanente não especificadas também contribuíram, com 6 vagas cada. Por fim, o comércio varejista de produtos alimentícios somou 5 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.