Trabalhador na cultura de coco-da-baía (CBO 6227-15): Imagine-se em um paraíso tropical, cercado por imponentes palmeiras, onde o sol brilha intensamente e o ar está repleto do aroma característico do coco-da-baía. Esses são os cenários diários dos trabalhadores na cultura de coco-da-baía, que plantam, cuidam e colhem essas preciosas palmeiras. Não é necessário ter um diploma universitário para entrar nessa profissão; a formação básica até a quarta série do ensino fundamental é suficiente. A maior parte da qualificação é adquirida no próprio campo, ao longo de um a dois anos de experiência prática. Os trabalhadores enfrentam condições de trabalho ao ar livre, sujeitos ao calor intenso e às vezes à exposição de produtos químicos tóxicos, mas a recompensa de ver suas palmeiras florescer e produzir frutos é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 636 profissionais que atuam como Trabalhador na cultura de coco-da-baía, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,596.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,596.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,111.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,143.82, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,412.00 e R$ 2,111.49, a maioria dos trabalhadores na cultura de coco-da-baía ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais.
O mercado de trabalho para trabalhadores na cultura do coco-da-baía no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -44 até julho de 2025, representando uma redução de 46 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 2. Esses números refletem uma reversão significativa no cenário de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis desafios econômicos ou sazonalidade no setor.
Os setores que mais contribuíram para as contratações nesse período foram, em primeiro lugar, a fabricação de outros produtos alimentícios, com um saldo de 3. Em segundo lugar, o cultivo de outras plantas de lavoura permanente, com um saldo de 2. Os setores de cultivo de frutas de lavoura permanente, horticultura e cultivo de mamão compartilham o terceiro lugar, cada um com um saldo de 1. Esses dados indicam que, apesar da redução geral, há atividade em diferentes segmentos agrícolas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.