Trabalhador em criatórios de animais produtores de veneno (CBO 6234-05): Imagine um dia cheio de surpresas, cercado por abelhas zumbindo, minhocas se contorcendo e serpentes se enrolando. Essa é a vida de quem trabalha com criatórios de animais produtores de veneno. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído a quarta série do ensino fundamental e passado por um curso profissionalizante de cerca de 200 horas. A prática é a chave, então, após um ou dois anos de experiência, você estará pronto para lidar com esses pequenos e grandes amigos. As condições de trabalho variam desde propriedades rurais até instituições públicas, onde você pode enfrentar horários irregulares e situações desconfortáveis, mas tudo vale a pena quando você vê o veneno sendo transformado em algo útil, como soros antivenenos.

• Manejam animais e insetos, incluindo abelhas, bichos-da-seda, minhocas e animais produtores de veneno.
• Extraem produtos de animais e insetos, como mel, seda e veneno.
• Providenciam a alimentação adequada para os animais e insetos sob sua responsabilidade.
• Classificam animais, insetos e seus produtos, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Controlam pragas e doenças, mantendo a saúde e o bem-estar dos animais.
• Preparam instalações e materiais de trabalho, garantindo que tudo esteja limpo e seguro.
• Trabalham em ambientes abertos ou fechados, adaptando-se a diferentes condições climáticas e de trabalho.

No Brasil, foram levantados 172 profissionais que atuam como Trabalhador em criatórios de animais produtores de veneno, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,757 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,757, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,880. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,283.21, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração desses trabalhadores, que oscila entre R$ 1,518 e R$ 1,880, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, embora limitada, é evidente pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades específicas, há espaço para melhorias salariais, mesmo que modestas.