O que faz um Trabalhador do beneficiamento de fumo?

Trabalhador do beneficiamento de fumo (CBO 8486-05): Imagine um mundo onde o aroma do fumo não é apenas um cheiro, mas uma arte. Esses profissionais são os artistas invisíveis por trás de cada charuto, cigarro e cigarrilha. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, eles entram em uma jornada de aprendizado que dura entre três e quatro anos. Trabalhando em ambientes fechados, sujeitos a odores intensos e variações de temperatura, esses heróis anônimos garantem que cada folha de fumo seja cuidadosamente tratada, desde a inspeção inicial até a embalagem final. Eles seguem rigorosas normas de segurança, higiene e preservação ambiental, transformando folhas verdes em produtos finos e apreciados ao redor do mundo.

  • Inspeccionam, identificam a procedência, separam e pesam os lotes de folhas de fumo.
  • Beneficiam as folhas, processando misturas, controlando o nível de umidade e testando a qualidade.
  • Fermentam as folhas, desmanocando-as, umedecendo, empilhando e monitorando a temperatura.
  • Preparam fumo de corda, agrupando folhas, enrolando, trançando e aplicando aromatizantes.
  • Fabricam charutos e cigarrilhas, secando misturas, desfiando folhas, aplicando aromatizantes e efetuando cortes de acabamento.
  • Armazenam fumos e registram dados do processo.

Quanto ganha um Trabalhador do beneficiamento de fumo em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,445 profissionais atuam como Trabalhador do beneficiamento de fumo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,487.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,325.00, a mediana atinge R$ 1,487.00, o terceiro quartil é de R$ 1,673.00, e o top 5% recebe R$ 2,026.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os trabalhadores em uma faixa salarial que, para a maioria dos brasileiros, é considerada baixa, mas que oferece alguma margem para a satisfação pessoal e qualidade de vida. Ainda que a faixa salarial não seja das mais altas, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolver suas habilidades e avançar em suas carreiras.