Trabalhador de pecuária polivalente (CBO 6230-15): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado de animais, onde cada manhã traz novos desafios e oportunidades de fazer a diferença na vida de nossos amigos de quatro patas. Esses profissionais são os verdadeiros heróis dos campos, cuidando de animais desde o momento em que acordam até o pôr do sol. Com apenas o quarto ano do ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 horas, eles estão prontos para enfrentar o cotidiano nas pequenas e médias propriedades rurais, fundações, canis e haras. Suas tarefas variam desde alimentar e monitorar a saúde dos animais até realizar procedimentos médicos básicos, tudo isso sob o olhar atento de veterinários e técnicos. Eles trabalham ao ar livre, sujeitos a posições desconfortáveis e possíveis ataques de animais, mas a recompensa de ver os animais saudáveis e felizes torna tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 26,945 profissionais que atuam como Trabalhador de pecuária polivalente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,043 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 2,043, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,683. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,825.39, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,600 e R$ 2,683, a maioria dos trabalhadores de pecuária polivalentes ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores de pecuária polivalentes no Brasil registrou um saldo de 491 contratações até julho de 2025, representando um aumento de 79 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 412. Essa melhoria sinaliza um crescimento na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente uma expansão na atividade pecuária no país.
Na análise dos setores que mais contrataram, a criação de bovinos para corte lidera com 277 novas vagas. Logo atrás, com 95 contratações, estão as atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente. O cultivo de soja também se destaca, com 35 novos postos de trabalho. As atividades de apoio à pecuária e a criação de bovinos, exceto para corte e leite, completam o top cinco, com 28 e 27 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.