Trabalhador de fabricação de tintas (CBO 8111-30): Imagine que você está na linha de frente da criação de cores que dão vida a nossos interiores, exteriores e até mesmo a obras de arte. Esses profissionais são os magos da paleta de cores, preparando máquinas, equipamentos e materiais como pastas, bases e concentrados para tintas. Com apenas o ensino fundamental completo, esses trabalhadores entram na indústria e, após um a dois anos de experiência, dominam o ofício. Eles trabalham em ambientes fechados e a céu aberto, muitas vezes em turnos fixos, diurnos ou noturnos, e enfrentam desafios como ação de materiais tóxicos e ruído intenso. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver suas cores sendo usadas em todo o mundo compensa qualquer dificuldade.

• Preparam máquinas e equipamentos para a fabricação de tintas, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições.
• Moem matérias-primas como dióxidos, óxidos, carbonatos, pigmentos orgânicos e inorgânicos.
• Fabricam e acondicionam tintas, concentrados, resinas e vernizes, seguindo rigorosas normas de qualidade.
• Aplicam normas e procedimentos de segurança para garantir um ambiente de trabalho seguro.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do produto final.
• Atuam sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Executam tarefas em turnos fixos, diurnos ou noturnos, adaptando-se ao ritmo da fábrica.

No Brasil, foram levantados 4,655 profissionais que atuam como Trabalhador de fabricação de tintas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,496.64 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,993.22, enquanto a mediana fica em R$ 2,496.64, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,531.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,859.89, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,993.22 e R$ 3,531.03, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo do tempo.