Trabalhador de fabricação de margarina (CBO 8414-76): Imagine que você está no coração de uma fábrica de alimentos, onde a magia acontece e a margarina que você ama tanto é produzida. Esses profissionais são os artistas culinários industriais, responsáveis por preparar alimentos, cozinhar produtos alimentícios e, claro, fabricar margarina. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. A experiência completa nessa área geralmente leva entre um e dois anos. Os trabalhadores atuam em equipes, sob supervisão constante, em ambientes fechados e em turnos que podem variar entre diurno e noturno. Eles enfrentam pressão e podem passar longos períodos em posições desconfortáveis, além de lidar com condições de trabalho que incluem exposição a materiais tóxicos, ruído intenso, altas temperaturas e câmaras frias.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 476 profissionais que atuam como Trabalhador de fabricação de margarina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,083 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,744.73, enquanto a mediana fica em R$ 2,083, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,386.94. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,473.75, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores de fabricação de margarina tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem está começando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhores rendimentos à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para trabalhadores de fabricação de margarina no Brasil está mostrando sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 58, representando um aumento de 26 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 32. Esses números indicam uma recuperação positiva na demanda por profissionais nesta área.
Na liderança das contratações, o setor de fabricação de margarina e outras gorduras vegetais, além de óleos não comestíveis de animais, destaca-se com 48 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de produtos de carne contribuiu com 12 novos postos de trabalho. Os setores de impressão de livros e revistas, locação de mão de obra temporária, e fabricação de outros produtos alimentícios completaram o top 5, com saldos menores, mas ainda relevantes para o mercado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.