Trabalhador de extração florestal (CBO 6321-25): Imagine ser o responsável por cuidar de uma das riquezas naturais mais valiosas do nosso planeta: as florestas. Esses profissionais são os verdadeiros guardiões da madeira, desde a derrubada de árvores até o reflorestamento de áreas devastadas. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas, esses trabalhadores se tornam especialistas em extração florestal. Em menos de dois anos, eles dominam todas as habilidades necessárias para realizar suas tarefas com eficiência. Trabalham ao ar livre, sujeitos às variações climáticas e às exigências físicas de um trabalho que exige muita força e resistência. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na preservação e renovação das florestas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 40,159 profissionais que atuam como Trabalhador de extração florestal, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,632.90 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,632.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,837.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,482.03, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores de extração florestal, que oscila entre R$ 1,518.00 e R$ 1,837.98, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a causar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para trabalhadores de extração florestal no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1.904 contratações, representando uma redução de 538 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem diminuído, possivelmente refletindo mudanças nas políticas ambientais ou na economia do setor florestal.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à produção florestal, com 523 novos postos de trabalho. Logo atrás, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita adicionou 254 vagas. O cultivo de eucalipto também se destaca, com 214 contratações. A fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel contribuiu com 177 vagas, enquanto os serviços de engenharia adicionaram 137 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.